Novidades

1a

Ser Lobito é cumprir – da melhor vontade – aquilo que prometeu, procurando sempre imitar o exemplo do Menino Jesus. Para isso, o Lobito deve ser asseado, alegre, verdadeiro e digno de confiança, estando sempre atento e pronto para ajudar quem precisa. O Lobito é desafiado a ser bom e amigo de todos praticando diariamente uma boa-ação. 

Ser Lobito é fazer parte, com os Escuteiros mais velhos, de um grande grupo, com cerca de 28 milhões de Escuteiros espalhados pelo mundo. É fazer parte de um movimento por onde já passaram muitas pessoas de todo o mundo, de muitas culturas e religiões. Em Portugal, já são perto de 80 mil Escuteiros!

2a

A descoberta da Terra Prometida: o Ex­plorador/Moço reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que este lhe pro­põe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento. Depois da descoberta do Criador atra­vés da obra criada – muito em especial da Humanidade, criada à imagem e se­melhança de Deus –, segue-se o acolhi­mento da relação de Deus com os Ho­mens. Esta relação tem em Deus a sua origem, e materializa-se no firmamento de uma aliança. A Aliança que Deus pro­põe aos homens é, num certo sentido, desigual, na medida em que, não obs­tante a eventual infidelidade do Homem, Deus não deixa de ser fiel à sua Aliança. Deus oferece à Humanidade a possibi­lidade de viver em paz e felicidade, com uma descendência incontável, na Terra Prometida. Essa é a grande promessa do Antigo Testamento.

3a

Ter uma parte do céu no azul de cada um dos nossos lenços e um “pedacinho” de Deus na alma. Contribuir para que cada pedacinho se vá juntando a outro pedacinho, construindo assim um céu imenso, fruto do conjunto de muitos pedacinhos. Viver numa busca incessante de algo que por vezes nem identificamos claramente. Ser gota de água que fervilha com vida no seu interior, que descobre coisas novas em cada momento, que necessita de modelos e de algo com que se identifique, que procura mais, que quer descobrir mais, aprender mais, saber mais. Procurar, como os antigos Navegadores, pioneiros na descoberta de novos mundos, o verdadeiro caminho, o rumo certo, seguindo, pela Rosa dos Ventos, os azimutes corretos em direção ao Pai. Viver em Equipa, percorrendo juntos o caminho traçado, onde cada um tem o seu papel, indispensável e insubstituível. É estar em comunhão ao serviço do próximo e de cada um, ao serviço de Deus e da comunidade, fiéis ao princípio de boa ação e da ajuda aos mais necessitados, cumprindo a missão de enviados que Cristo confiou a cada Homem. 

4A
A vida no Homem Novo: o Caminheiro vive cristãmente em todas as dimensões do seu ser.
O Caminheiro/Companheiro é chamado a viver integralmente em Cristo, o “Homem Novo”, assumindo um lugar ativo na cons­trução dos “novos céus e da nova terra”.

Com a ênfase colocada na vida cristã, nas diversas dimensões que compõem o ser humano, pretende-se estimular para a incarnação plena do Evangelho de Je­sus Cristo, sem hiatos ou áreas excluí­das. Tudo o que é próprio do ser humano tem também a ver com o Evangelho e, por isso, toda a vida há-de ser moldada pela Palavra que dá vida e sacia para a eternidade.

É fundamental que a pedagogia da quarta Secção não deixe de dar um con­tributo novo para a formação dos jovens Caminheiros e Companheiros, pois es­tes estão ainda num processo educativo, apesar de possuírem já autonomia em di­ferentes áreas. Da qualidade da pedago­gia proposta nesta etapa, depende o bom sucesso de todo o itinerário escutista. No final deste percurso é que pode­remos perceber qual a mais valia que o escutismo oferece à sociedade e à Igreja.